O
artigo do professor Michel Zaidan Filho sobre a evolução política e cultural de
Garanhuns, teve grande impacto na cidade e região. A síntese, como a
classificou o cientista político, terminou repercutindo também nos grupos do
WhatsApp dos quais participam pessoas politizadas do Agreste Meridional.
Roberto
Brito, de Paranatama, sempre atento, recomendou no grupo administrado pelo
blogueiro Wellington Freitas, a leitura do texto de Zaidan.
Clóvis
Manfrini Calado, citado no artigo pela produção de um vídeo sobre a Hecatombe,
se mostrou honrado por ter sido lembrado pelo professor e elogiou o blog por
sempre publicar as produções intelectuais de Michel Zaidan Filho.
“Garanhuns
devia valorizar mais, se orgulhar de um intelectual do porte de Michel Zaidan”,
comentou Clóvis, que é de Terezinha.
Na
verdade, o artigo em pauta, que o leitor pode conferir na postagem abaixo,
merece ser discutido e aprofundado nas faculdades locais e poderia receber
reflexões de pessoas que sempre se interessam pela história do município, como
Cláudio Gonçalves, Igor Cardoso, Antônio Vilela, Ronaldo César e Audálio Ramos
Filho.
Ainda
a respeito do breve estudo de Zaidan, reproduzimos neste post o comentário feito
pelo articulista Altamir Pinheiro, que independente de posicionamentos
ideológicos reconhece a grandeza do texto do cientista político.
E
concordo com Clóvis Manfrini. Garanhuns tem de valorizar cada vez mais e se
orgulhar deste grande pensador, homem de caráter e de uma honestidade
intelectual incomum, que se chama Michel Zaidan Filho.
Pra
quem não sabe seu pai, também Michel, foi comerciante na Rua Dom José a maior
parte da vida, seu filho estudou no Colégio Quinze de Novembro, depois na Universidade
Federal de Pernambuco, no Recife, onde hoje é professor respeitado.
Segue
o comentário de Altamir:
Isso
não é uma apresentação, mas uma demonstração didática bastante detalhada de um
tema político cultural apresentado por um intelectual que tem raízes e profundo
conhecimento de causa da cidade onde nasceu. De A a Z, o professor Zaidan,
discorre com muita leveza e precisão quando destrincha tim tim por tim tim
nesse tratado ora apresentado que serve de consulta e de pesquisas para as
gerações futuras.
POIS BEM!!! No tocante à Hecatombe de Garanhuns, todos nós hão de convir que aquele acontecimento trágico foi nada mais nada menos do que a leitura sinistra do evangelho da truculência e da estupidez. Truculência esta, abarrotada de presunção e agressividade sem similares, aliás, só equivalente as barbaridades da Idade Média. Naquela circunstância, 1917, comparo o Capitão Sales Vila Nova como um Don Quixote numa Espanha caótica.
A Hecatombe de Garanhuns refletiu como um badalar tristonho de sinos de finados nesta aldeia movida por ódio e vingança. A mulher de Júlio Brasileiro, Anna Duperon (que morreu aos 94 anos de idade) e o irmão de Júlio, Eutíquio brasileiro(que morreu aos 79 anos), foram os estopins daquele plano sinistro com severos requintes de perversidade.
As canibalescas cenas daquela neurose coletiva, se deu por conta do poder político a partir do momento, donde, em nível de Estado, se duelava o ROSISMO versus DANTISMO. Ou seja, a derrota do Senador Rosa e Silva para o Governador eleito Dantas Barreto; em nível local, o JARDINISMO versus JULISMO, o duelo entre as famílias Jardim & Brasileiro.
A Hecatombe transformou-se num espetáculo de tristeza saída das penumbras da desilusão que descambou numa verdadeira carnificina, levando um lado das mulheres garanhuenses a se vestirem ou cobrirem-se com o véu da viuvez. Na verdade, a Hecatombe de Garanhuns transmutou-se numa aldeia movida a ódio e sangue, ou seja, a HECATOMBE DE DEZESSETE foi um açougue de sangue humano...
POIS BEM!!! No tocante à Hecatombe de Garanhuns, todos nós hão de convir que aquele acontecimento trágico foi nada mais nada menos do que a leitura sinistra do evangelho da truculência e da estupidez. Truculência esta, abarrotada de presunção e agressividade sem similares, aliás, só equivalente as barbaridades da Idade Média. Naquela circunstância, 1917, comparo o Capitão Sales Vila Nova como um Don Quixote numa Espanha caótica.
A Hecatombe de Garanhuns refletiu como um badalar tristonho de sinos de finados nesta aldeia movida por ódio e vingança. A mulher de Júlio Brasileiro, Anna Duperon (que morreu aos 94 anos de idade) e o irmão de Júlio, Eutíquio brasileiro(que morreu aos 79 anos), foram os estopins daquele plano sinistro com severos requintes de perversidade.
As canibalescas cenas daquela neurose coletiva, se deu por conta do poder político a partir do momento, donde, em nível de Estado, se duelava o ROSISMO versus DANTISMO. Ou seja, a derrota do Senador Rosa e Silva para o Governador eleito Dantas Barreto; em nível local, o JARDINISMO versus JULISMO, o duelo entre as famílias Jardim & Brasileiro.
A Hecatombe transformou-se num espetáculo de tristeza saída das penumbras da desilusão que descambou numa verdadeira carnificina, levando um lado das mulheres garanhuenses a se vestirem ou cobrirem-se com o véu da viuvez. Na verdade, a Hecatombe de Garanhuns transmutou-se numa aldeia movida a ódio e sangue, ou seja, a HECATOMBE DE DEZESSETE foi um açougue de sangue humano...
Nenhum comentário:
Postar um comentário