Entrevistado
no programa “Falando com o Agreste”, da Rádio Marano, o empresário Givaldo
Calado defendeu que sejam fortalecidas e priorizadas as vocações econômica de
Garanhuns, “antes que outras cidades o façam”.
No
programa comandado pelo radialista e publicitário Marcelo Jorge, Givaldo falou
sobre as vocações econômicas de Garanhuns.
Para o
empresário, essas vocações residem no turismo, no comércio e na educação, esta,
em todos os seus níveis de ensino, que, hoje, precisam, mais que nunca, de
serem fortalecidos e priorizados. “E isso passa por constarem, mesmo, da
agenda das políticas públicas da cidade para sua maior sustentabilidade e ininterrupção
ao sabor de gestões", pontuou.
E
prosseguiu: "Penso que 'A Magia do Natal de Garanhuns' teria sido o grande
despertar desse sentimento, quando mostra, através de suas edições, que a
felicidade da cidade é imensa quando vivencia espetáculos como aqueles".
Na visão
de Givaldo Calado de Freitas "é visível a felicidade no semblante de
todos. Do flanelinha ao pequeno, médio e grande empresários. Sem esquecermos do
micro porque é o que se diz 'mais beneficiado.' Todos ganham, inclusive o poder
público em todas seus níveis - municipal, estadual e federal".
Ele
acredita que nunca se viu tanta gente em Garanhuns como neste Natal. E a
proposta da 'Magia do Natal', em oito finais de semana, dentro de 52 dias, chamou
a atenção do Brasil à ousadia da terra 'onde o Nordeste garoa'. Na medida em
que a cidade provou que, no que pese o cenário adverso em que se vive,
Garanhuns é prova cabal de que a cidade avança e quer avançar muito mais.
O
entrevistado se referiu, ainda, ao passado, ao dizer que, "à época do
governador Agamenon Magalhães, ele já enxergava Garanhuns como uma cidade
diferente, chegando a chamá-la de cidade universitária, sugerindo, quem sabe?
Que um dia viéssemos a ser a cidade que hoje somos: a única a ter três colégios
centenários; a única a dispor de um clima, tido como o melhor do Brasil; a
única do interior do norte e nordeste brasileiros a trabalhar seu sonho
universitário a partir do fundação e construção de uma Casa do Estudante
que acolheria o estudante pobre em suas dependências. E que, por isso mesmo,
seria pouco depois reconhecida como precursora do ensino superior em nossa
cidade. E aí estão as escolas de nível superior do município, do estado e da
união."
Por fim,
Givaldo convocou todos os garanhuenses "para essa caminhada em que haja
uma grande união em torno de um ideário comum: fortalecer e priorizar as nossas
vocações. Vamos acreditar mais em nossa cidade. Eu quero dizer: eu
acredito!".
(Com informações e foto da jornalista Ezandra
Ribeiro).
O empresariado de Garanhuns está equivocado.
ResponderExcluirNão existe uma atividade econômica, chamada "polo universitário", um polo universitário existe quando profissionais de qualidade saem periodicamente das universidades de uma cidade (assim é a cidade de Boston Massachusetts nos Estados Unidos), onde existem diversas instituições de qualidade em uma cidade de apenas 673.184 habitantes. E o forte de Boston não é a quantidade de alunos universitários que ali "estão", e sim a qualidade dos profissionais que ali "se formam" e que durante a graduação criam novas empresas, novas tecnologias e novos ramos de negócios, além de atrair as grandes multinacionais e diversas áreas diferentes, não apenas de tecnologia da informação.