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O TRAUMA DE QUEM PROCURA O HOSPITAL DOM MOURA

Nesta última terça-feira, dia 3, o blogueiro Kleber Cisneiros esteve no Hospital Dom Moura e durante aproximadamente 15 minutos constatou a falta de médicos e um sério problema no setor obstétrico. 

Uma mulher grávida precisava de atendimento urgente, pois estava vomitando sangue e por falta do profissional indicado para o seu caso precisou ser transferida até o Recife.

Mas para transferir a paciente era necessária uma ambulância e não tinha. Kleber entrevistou o esposo da senhora grávida por volta das 16h e ele disse que estava esperando o transporte chegar desde às 10h.

O blogueiro levou ao conhecimento dos garanhuenses e da população do Agreste Meridional esses problemas, porém o diretor do Hospital Dom Moura, Luís Melo, tentou desmentir os fatos, apesar das filmagens feitas pelo repórter ao vivo e arquivadas para quem quiser conferir.

Ora, quem não sabe que o Dom Moura sempre teve sérios problemas de atendimento, de falta de médicos e ambulâncias, afora outras questões que não dá para citar agora para não alongar muito o texto?

Poderíamos citar casos do passado, envolvendo outras gestões do Governo do Estado e do próprio Hospital Regional.

Fiquemos, porém, com o episódio recente que envolveu outro profissional de comunicação, o radialista Aurimar Ferreira, que apresenta o programa Super Manhã,  na Rádio Jornal Garanhuns.

No início de setembro passado Aurimar levou sua esposa, Jéssica, ao Hospital Dom Moura.

Ela estava grávida, precisando de cuidados médicos e não recebeu um atendimento digno por parte dos servidores da unidade.

Na verdade só se conseguiu agilizar alguma coisa quando o radialista ligou para o diretor do hospital e esse ordenou que os funcionários tomassem providências.

Jéssica, no entanto, que chegou à unidade de saúde às 10h50, somente conseguiu tirar uma ultrassonografia recomendada pelos profissionais de saúde depois das 17h.

E aí veio a notícia triste: depois de mais de seis horas esperando um atendimento adequado e o exame, o bebê, o primeiro do casal, já estava morto.

Ainda hoje Aurimar confessa que ele e a mulher estão traumatizados. Pelo sofrimento por que passaram no hospital público e principalmente pela perda do filho ansiosamente aguardado.

O funcionário da Rádio Jornal nunca usou o seu programa, de muita audiência em todo o Agreste Meridional, para denunciar esse caso. Não quis se prevalecer de sua condição, nem que imaginassem que estava guardando ressentimentos pessoais.

Diante das denúncias de Cisneiros, contudo, Aurimar contou o seu drama para este blog e disse que a imprensa tem de ser livre para divulgar os fatos, cumprindo o seu papel de servir à sociedade.

Se um comunicador conhecido passa por uma dessas no Hospital Regional, como fica o homem ou mulher pobre da periferia ou da zona rural que procura atendimento naquela unidade?

Cabe ao responsável ou responsáveis pelo Dom Moura não desqualificar a imprensa ou tentar dizer que está tudo bem quando existem problemas que precisam ser resolvidos.

Precisa haver compromisso, responsabilidade, transparência e interesse para fazer funcionar da melhor forma possível um Hospital mantido com dinheiro público e que ao povo tem obrigação de servir.

Infelizmente, gestores de visão curta, que até fogem da imprensa, prejudicam todo o esforço feito na cúpula para melhorar a imagem do governador de Pernambuco.

Paulo Câmara não tem culpa de fatos dessa natureza, tem mil problemas para resolver. Seus subordinados aqui é que deviam dar conta do recado e pelo visto não estão se saindo muito bem, que o digam Aurimar Ferreira e Kleber Cisneiros.

*Fotos: 1) Aurimar e a esposa Jéssica; 2) Esposo da paciente que esperou por ambulância no Dom Moura durante quase todo o dia, esta semana.

Um comentário:

  1. Essa bosta de hospital que teima em manter no seu quadro principal, diretorzinho sem a menor expressão nem muito menos força de comando ou voz ativa para essa porra funcionar, se não a contento, pelo menos dentro de um padrão razoável ou tolerável daqueles que os procura. O corpo médico desse ‘’RIBUTAIO’’ de hospital tá tão carente que nem devia se chamar hospital regional de EMERGÊNCIA. Todo seu sistema de atendimento emergencial tem o efeito de um BAND-AID. Serve para curativos pontuais. Mas não segura hemorragias...

    P.S. : - A emergência do Hospital Dom Morra está tão sucateada que, 99,9% do tempo que uma pessoa passa naqueles tenebrosos corredores seja gasto em espera, além de não dar a sensação ao paciente de que seu caso está sendo resolvido.

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