Hoje acordei com saudades do meu
pai.
Já se passaram 17 anos desde que
ele partiu.
Mas continua aqui dentro, na
minha cabeça,
No coração,
Por todo o meu ser
Que é quase uma réplica dele...
Trago do meu pai os silêncios
O gosto pelas coisas corretas
O jeito de amar meus filhos
Algumas impaciências
e uma certa dependência
Da mulher amada.
Meu pai há de estar em algum
lugar
Deste universo
Olhando pelos seus filhos,
Por Dona Maria, minha mãe,
Netos e bisnetos.
Talvez com saudade de sua gente
E do estabelecimento comercial
que dava sentido a sua vida
E de onde tirava o sustento de
nós todos.
Aqui, dentro de mim, meu pai
nunca vai morrer.
E mesmo quando eu me for, para
lhe reencontrar.
Estará nos meus filhos, nos meus
netos,
Rodopiando invisível pelo cosmo,
Porque de algum modo todos somos
eternos.
Um beijo meu pai.
Belo poema, parabéns!
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