O
governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), assinou nesta semana que passou o decreto que muda o nome de três escolas estaduais em Aracaju e de um estádio
de futebol. Segundo o governo, a medida é necessária porque os nomes atuais são
de pessoas ligadas ao regime militar. Os estudantes alegaram falta de diálogo e
em entrevista coletiva, o governador pediu desculpas por não der discutido as
mudanças com a comunidade escolar.
O
colégio Presidente Médici, no bairro Luzia passa a se chamar Nelson Mandela. A
escola Castelo Branco, bairro Industrial, agora se chama Paulo Freire e o
Colégio Costa e Silva, agora é Professor João Costa. O nome desse último foi
sugerido pelos alunos. Também foi alterado o nome do Estádio Estadual
Presidente Médici, na cidade de Itabaiana, que passa a se chamar Etelvino
Mendonça.
“
Esse é um ato simples, porém histórico e de grande simbologia. Foi com luta que
construímos a democracia no Brasil! Por esse motivo, vamos esquecer os nomes
desses ditadores! Na nossa história, precisamos lembrar e homenagear quem
contribuiu com boas ações para o povo! Hoje, o estado de Sergipe deixa a sua
contribuição para que a verdadeira história desse país seja contada com
dignidade! Eles (os alunos) têm direito de criticar, faz parte da democracia, e
peço desculpa por não ter feito uma discussão maior ”, observou Jackson
Barreto.
A
iniciativa segue as recomendações do Relatório Final da Comissão Nacional da
Verdade que propôs a revogação de medidas que, durante o período da ditadura
militar, objetivaram homenagear autores das graves violações de direitos
humanos."Além de cumprir formalmente uma das recomendações este ato
simboliza um avanço civilizatório. Não significa apenas que queremos
esquecer essas pessoas, mas reconhecemos que os direitos humanos são um valor
absoluto e sua violação é inaceitável em qualquer circunstância",
pontua o presidente da CNV, Josué Modesto dos Passos.
Homenageados
Nelson Mandela foi o maior símbolo da resistência
contra o regime segregacionista do apartheid, na África do Sul. Em sua luta,
permaneceu preso por 28 anos, sendo libertado em 11 de fevereiro de 1990. Em
1993 ele é agraciado com o Prêmio Nobel da Paz e em 1994, Mandela foi eleito
presidente nas primeiras eleições livres da história da África do Sul,
permanecendo no posto até 16 de junho de 1999. No exercício da Presidência,
Mandela foi responsável pela refundação da República Sul Africana.
Paulo Freire nasceu no Recife onde estudou e foi
professor de Língua Portuguesa. Coordenou o Plano Nacional de Alfabetização no
Governo João Goulart. Por suas ideias pedagógicas, foi acusado de subversão,
preso e exilado pela ditadura militar. Depois de 16 anos de exílio, retornou ao
Brasil em 1980. Por sua obra e contribuição, lhe foram outorgada 27 títulos de
doutor Honoris Causa.
Professor João Costa nasceu em Cedro do
São João. Na infância, residiu em Ribeirópolis onde iniciou a vida escolar. Em
Aracaju, foi aluno dos Colégios Jackson de Figueiredo, Atheneu e Tobias Barreto.
Foi professor de Português em colégios das redes públicas e particular de
Aracaju. João Costa foi um dos precursores do teatro em Sergipe, amante da
música clássica, das artes e da cultura, foi também um dos fundadores da
Sociedade de Cultura Artística de Sergipe. Pesquisador, professor João Costa
tornou-se mestre e cultor da língua portuguesa, contribuindo, ao longo dos
anos, para a formação de gerações. Faleceu em 2011.
(Fonte: Por Will Rodrigues e Fernanda Araujo
– F5 News)
Nada mais do que um método COMUNISTA de destruição da história, sim COMUNISTA, o PMDB é dividido entre COMUNISTAS e MAÇONS.
ResponderExcluirEles estão querendo apagar a história do Brasil, de forma a fazer pensar que tudo que ocorreu antes do PT e da esquerda foi ruim e o Brasil passou a existir somente depois do Lula e para isso estão mudando o currículo da disciplina de história nas escolas, para que ninguém aprenda sobre o passado do Brasil, e estão indo além, pois estão inclusive desmanchando a língua portuguesa adicionando mais e mais neologismos ao idioma, e na minha opinião, para eles isso é a medida mais importante para a neste objetivo de apagar a história.
Desmanchar o idioma faz com que as pessoas de hoje não tenham capacidade de entender os livros importantes do passado, a prova é tanta que para quem passou pela escola nos últimos 20 anos é incapaz de entender o que lê em um Livro de Gilberto Freire escrito ha apenas 40 anos, e muito menos capaz de entender um Guimarães Rosa ou Euclides da Cunha, isso contribui para que o conhecimento elaborado no passado não seja repassado para frente e com isso a história e a cultura do país morre aos poucos.
Esquerda é isso cambada, a destruição das nacionalidades e das culturas e não a repartição de riqueza, esta não passa da cenoura para os burros.