Por Junior Almeida
Com
as abençoadas chuvas em toda região, o homem do campo está fazendo festa. Está
animado plantando, principalmente milho e feijão. Quando perguntamos se tal
região está chovida, como está a lavoura e os barreiros, percebemos o brilho no
olhar do matuto ao responder. Tira o chapéu, olha para o céu em reverência ao
Criador, e com satisfação diz que Deus mandou chuva, que o ano vai ser bom, que
seu reservatório está cheio.
Outro ponto
positivo para a fartura d’água, é que as pessoas estão economizando dinheiro
com a água comprada para os animais e também o consumo humano. Para que o
leitor tenha uma ideia, um caminhão pipa com um tanque de seis mil litros, não
custava no período da seca menos de R$ 120,00, isso na cidade, por que na zona
rural, tem localidade que o mesmo caminhão não sai por menos de R$ 180,00.
Com
a chuva, o campo volta a ter pasto, e com isso gera também economia com a
diminuição de ração para os animais, e também uma situação curiosa. Devido a
lei do mercado, da oferta e da procura, o gado solteiro, aquele que se compra
para engordar e vender para o abate, deu um pulo de preço. Na feira de gado de
Capoeiras, um bezerro que há três semanas, antes das chuvas, custava R$ 250,00,
hoje dia da feira, foi vendido por R$ 700,00 o mesmo animal. São os prós e os
contras das chuvas.
*Foto da antiga feira de gado de Capoeiras em 1975.
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