O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta terça-feira (18)
com uma ação pedindo reparação por danos morais contra matéria publicada pelo
jornal O Globo, intitulada “Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio
de Lula”. O diário carioca publicou no dia 12 de agosto uma reportagem na qual
afirma que o ex-presidente seria dono de um apartamento triplex no Edifício
Solaris, no Guarujá (SP), e que o empreendimento estaria ligado de alguma forma
ao doleiro Alberto Youssef.
Antes da publicação do artigo, o Instituto Lula esclareceu ao jornalista, que Marisa Letícia, esposa do ex-presidente, adquiriu a prestações, uma cota no empreendimento e que a família do ex-presidente não tem nenhum apartamento, quanto menos um tríplex. Não foi a primeira vez que isso foi esclarecido a este repórter e o jornal carioca optou por dar continuidade a mentira que vem repetindo desde dezembro do ano passado.
O autor da matéria insistiu na versão mentirosa, com amplo destaque tanto na versão impressa do jornal, quanto na internet. O Instituto Lula respondeu ao Globo em nota no dia 14 “Lula não tem apartamento no Guarujá. E se tivesse?” (http://www.institutolula.org/lula-nao-e-dono-de-um-apartamento-no-guaruja-e-se-tivesse).
Em sua edição de sábado (15 de agosto), o jornal tentou justificar a atribuição da propriedade do imóvel pelo ex-presidente por informações passadas pela “vizinhança”, ou seja, fez um jornalismo baseado em fofocas de corredor de prédio.
A ação demonstra que a matéria teve claro caráter difamatório e o mero
registro burocrático do outro lado não compensa os danos morais causados pela
veiculação de graves mentiras. Que foram criadas relações que não existem entre
uma cota de empreendimento adquirida a prestações pela família do ex-presidente
e Alberto Youssef, criminoso reincidente.
Recomendamos a leitura da ação para a compreensão do caso e a percepção da gravidade das ilações e erros jornalísticos cometidos pelos jornalistas de O Globo. (Fonte: Conversa Afiada, jornalista Paulo Henrique Amorim).
Recomendamos a leitura da ação para a compreensão do caso e a percepção da gravidade das ilações e erros jornalísticos cometidos pelos jornalistas de O Globo. (Fonte: Conversa Afiada, jornalista Paulo Henrique Amorim).
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