O vereador
Reginaldo Falcão da Silva, mais conhecido no município como Galo (PRTB), foi
assassinado a tiros de revólver nesta terça-feira por dois homens não
identificados, quando saia do prédio da Secretaria de Educação, que funciona na
sede do Governo Municipal. O parlamentar tinha 44 anos, estava no segundo
mandato de vereador e era aliado do prefeito Genaldi Zumba (PSD). O crime
chocou os moradores da cidade e está repercutindo em todo o Estado de
Pernambuco. A polícia ainda não tem suspeitos e o povo da São João está
clamando por justiça.
MATARAM UM AMIGO MEU
ResponderExcluirEterno amigo Galo,
Ainda não caiu a ficha, mas sua imagem jamais esvair-se-á do meu pensamento. Não é à toa que, o poeta já recitava e declamava mais ou menos assim:
Mataram um amigo meu, isso foi quase agora/
Senti que algo ruim tava acontecendo lá fora/
Olhei pela janela, uma estrela brilhou mais forte/
Sabia que esse não era um sinal de sorte/
Mataram um amigo meu e eu até nem sei/
Quem tem mais culpa: quem matou OU EU QUE NÃO O SALVEI/
A gente dorme achando que tá tudo bem/
Que a morte é uma amiga distante que promete e nunca vem/
Finalmente ele encontrou a paz/
Assassinado pela sociedade que cobrou demais/
Mataram um amigo meu...
Chocado, estarrecido e totalmente pesaroso, deparo-me com uma notícia triste, fúnebre e penosa nessa negra manhã do dia que se comemora a abolição da escravatura: MATARAM UM AMIGO MEU... Galo, meu velho companheiro de São João, era uma figura humana daquele tipo que todo mundo gostaria de tê-lo como amigo, camarada valoroso, boa praça e de bem com a vida, corria léguas para fazer um favor a um amigo, não media esforço ou sacrifício e, diga-se de passagem, em suas veias corriam corpúsculos de sangue compostas pela virtude, compaixão, estima, afeto e complacência de sobra que ele tinha por seus verdadeiros amigos. Aquele líquido vermelho que escorria em suas veias chamava-se, caridade. Isso mesmo, caridade!!! Era movido por fazer caridade!!! Daí, fico a me perguntar: POR QUE MATARAM GALO?!?!?! Sinceramente, Não sei... Não sei... Mas de uma coisa tenho plena certeza: Onde reina o direito, A brutalidade não tem lugar. Afinal, Deus quer a misericórdia, não o sacrifício...
Alguém já disse que a morte é apenas um grande sonho sem despertador para interromper. Querendo acreditar e me contentar com a morte precoce de meu amigo Galo, daqui, despeço-me dizendo que, Deus se apiede de sua alma, e que seu destino final seja um lugarzinho muito bem reservado lá no Céu, com todas as honras que, na terra, ele foi capaz e muito merecedor...
Aqueles que gostamos nunca morrem, apenas partem antes de nós... Descanse em paz, cara!!!
Altamir Pinheiro
ALTAMIR PINHEIRO.
ExcluirVocê foi sintético,real,leal e escreveu palavras retratando o amigo coisa muito rara na sociedade moderna.Parabéns pelas palavras sinceras e verdadeiras.
Prezado anônimo,
ResponderExcluirEU TENHO UM NEFASTO DEFEITO NO MEU MODO DE PROCEDER E PRINCIPALMENTE NESTE MEU CARÁTER DEFORMADO: Eu não sei mentir...
P.S.: Quem achar que eu estou sendo modesto demais ou jogando pra galera, que morda o pau da venta ou então, phoda-se!!!
I
O pior assunto na nossa vida que não deveríamos nunca comentar se chama "VIOLÊNCIA" e MORTE de toda e qualquer tipo de pessoas.É uma vida,a vida não tem preço e tudo o que as polícias fizerem para diminuir essas matanças merecem sim o nosso apoio.
ResponderExcluirDe 1970 até hoje foi o pior problema que nós enfrentamos.Combater a violência política, religiosa,dos grupos de extermínios seja que lado for não é uma tarefa fácil.A violência é tão cruel que às vezes acontece na própria família.
Vivenciamos hoje vários tipos de violência: das ruas e das praças, dos bancos e dos comércios, dos grandes e dos pequenos,etc.Até um movimento reivindicatório de aumentos de salários se transforma em violência.
Eu tenho acompanhado a política brasileira, pernambucana e local desde 1970 quando eu tinha 12 anos.O que mais se propagou entre nós na política foi a violência.Neste anos todos presenciamos vários tipos de homicídios e muitos tirando proveito políticos dessas tragédias, o que é profundamente lamentável.