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TIM MAIA, O FILME


Ícones da Música Popular Brasileira já renderam bons filmes. Cazuza e Renato Russo, por exemplo. Agora chegou a vez de Tim Maia, que está nos cinemas com o longa dirigido por Mauro Lima, cineasta conhecido por “Meu Nome não é Johnny” e “Reis e Ratos”.
Tim Maia, o filme, é importante para resgatar a imagem do polêmico artista, que começou a vida vendendo marmitas, formou um conjunto (The Sptuniks), com Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Jorge Ben e ralou um bocado até conseguir mostrar o seu talento como cantor.
O filme mostra tudo isso e muito mais. Tim Maia não era uma figura fácil. Nos Estados Unidos se envolve com drogas e roubo de carros. É preso, mas ao retornar para o Brasil consegue dar a volta por cima.
Amigo de Roberto Carlos nos tempos da Barra da Tijuca, procura o cantor, em São Paulo, em busca de uma chance, mas são muitas as dificuldades de chegar perto do Rei. Quando consegue não encontra uma pessoa acessível, muito menos sensível. RC ainda fez alguma coisa pelo amigo dos tempos de garoto:  a gravação de “Não vou Ficar” deu força à carreira de Tim Maia.
Gerge Sauma, o ator que interpreta Roberto Carlos, é um dos pontos fracos do filme. Não convence. É meio afeminado e tem muito pouco do Rei. Talvez tenha sido proposital, já que o diretor não foi muito simpático a figura do maior ídolo da história da música nacional.
Como fez Paulo César Araújo no livro “O Réu e o Rei”, Mauro Lima mostra um Roberto Carlos nada bonzinho - e olha que ele ainda estava no início da fama.
O melhor do filme Tim Maia é a seleção de músicas, impecável, algumas das melhores canções compostas por Sebastião Rodrigues Maia.
Outros pontos positivos são os atores Babu Santana (Tim Maia quando adulto),  Cauã Reymond (amigo do artista e que faz uma narração da história em off) e Alinne Moraes, esbanjando talento e charme.
A vida  de Tim é trágica, triste. Ele foi seu maior inimigo, como diz o amigo Fábio (Cauã) num diálogo perto do final. Mas o filme engrandece o artista, ressalta seu talento e nos proporciona muito prazer estético, principalmente quando se ouve aquele vozeirão, entoando versos como os da música "Você".
Transcrevemos abaixo uma das melhores criações do "Rei do Soul":
De repente a dor
De esperar terminou
E o amor veio enfim
Eu que sempre sonhei
Mas não acreditei
Muito em mim
Vi o tempo passar
O inverno chegar
Outra vez
Mas desta vez
Todo pranto sumiu
Um encanto surgiu
Meu amor
Você
É mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava
Baby
Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava
Baby
Sou feliz agora
Não, não vá embora...

(Fotos reproduzidas do Jornal O Globo/Portal G1).

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