Depois de passar boa parte da pré-campanha e da
campanha eleitoral dizendo que “votava” no ex-prefeito Zeca Cavalcanti (eleito
federal com mais de 97 mil votos) e em Júlio Cavalcanti (reeleito estadual com
mais de 47 mil votos), a prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PTB), eleita
com o apoio do ex-prefeito trabalhista, colocou as garras pra fora e está
promovendo uma ampla e irrestrita perseguição política contra os adeptos dos
irmãos Cavalcanti.
Desde a segunda-feira (6), após as eleições, até
hoje, a mandatária do executivo municipal já mandou demitir mais de 10
funcionários em função gratificada de várias pastas (saúde, serviços públicos,
finanças, assistência social, obras, arcotrans, entre outras). Por
coincidência, todas essas pessoas estavam participando das campanhas eleitorais
de Zeca, Júlio e Armando Monteiro, sendo que algumas só estavam com os dois
irmãos, mas pagaram o pato mesmo assim. Alguns foram convidados a se demitirem,
outros foram mandados pra rua mesmo sem apelação. Além disso, outras pessoas
próximas aos deputados eleitos que possuíam veículos prestando serviços à
prefeitura também foram “convidados” a saírem do circuito e tiveram seus carros
devolvidos com o cancelamento dos contratos. Ainda antes da eleição, outros
nomes já tinham sido vítimas da perseguição política da prefeita. A lista ainda
deverá ser ampliada, já que a sede de revanchismo da prefeita parece estar em
alto grau.
Apesar de promover uma perseguição política somente
vista nos idos dos anos 80/90, quando o grupo Guerra comandava a prefeitura
local, a prefeita Madalena colocou carro de som na rua dizendo que fez uma
“campanha ética e de respeito as pessoas”. Imagine se não fosse. Durante as
eleições a ordem nas secretarias era uma só: ou fica com os candidatos da
prefeita, com certeza Zeca e Júlio não eram pelo que vem acontecendo, ou a pena
seria dura. Mostrando ser uma política diferente daquelas que prometem e não
cumprem as promessas, ela cumpriu a palavra e inaugurou um velho modelo político
de perseguição política no interior do estado de Pernambuco. Arcoverde voltou
aos tempos do coronelismo, agora de saia. (Texto:
Paulo Edson Ramos de Carvalho).
E lamentável e vergonhoso o que essa senhora está fazendo em Arcoverde, com certeza não é política e sim perseguição. Política de baixo nível infelizmente nós temos iguais a essa em outros recantos do país. É simples aos amigos e perseguidos dessa senhora o dia das próximas eleições se aproxima e o troco é nas urnas. Li o texto e fiquei envergonhado.
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