Insuspeito, pois sempre teve boas ligações com Miguel Arraes
e Eduardo Campos, o jornalista Inaldo Sampaio fez uma crítica pertinente ao
discurso do PSB neste período de pré-campanha. Segundo o respeitado
profissional da imprensa pernambucana, não tem sido das mais inteligentes a tática usada pelos
socialistas para atingir o senador Armando Monteiro, taxando-o de representante
dos patrões.
“Ora, o presidenciável Eduardo Campos dedicou a maior parte do seu
tempo, até agora, falando exatamente para “patrões”: representantes do
comércio, da indústria, dos bancos, do setor de serviços e da agricultura de
exportação (agronegócio). Isso para não lembrar que Luiz Inácio Lula da Silva
só venceu a eleição de 2002 porque pôs um “patrão” como seu vice: o empresário
José Alencar”, escreveu Inaldo em seu blog.
E completou: “Os três candidatos a senador que compuseram a
chapa de Miguel Arraes para o Senado eram empresários: José Ermírio de Moraes
(1962), Antonio de Arruda Farias (1986) e Armando Monteiro Filho (1994). O PSB
precisa inventar outro discurso porque se foi o tempo em que empresário era
tido como palavrão no dicionário da política”.
Eu acrescentaria que o próprio Fernando Bezerra Coelho (PSB), pertencente ao poderoso clã de Petrolina, também está mais para patrão do que empregado, o que não o desmerece politicamente de forma nenhuma.
Se for para se guiar pelo discurso do PSB o eleitor deve votar para o senado em João Paulo (PSB), porque este já foi operário e não em Fernando, que é ligado às classes produtoras.
Meu caro Roberto,
ResponderExcluirNunca é demais lembrar que o Armando Monteiro foi apoiado em 2010 pelo ex-governador Eduardo Campos, que rasgava elogios, dizendo que o Empresário Armando era um homem de visão futurista, que Pernambuco estaria bem representado no Senado. Ademais, foi-se o tempo em que esse discurso pegava. Ou trabalhamos unidos, empregado e patrão, como fez Lula e Zé Alencar, ou estaremos fadado ao fracasso. Viva a democracia!
Abraços. Tony Neto
Brasil cai no ranking de competitividade
ResponderExcluirPaís perdeu três posições no Índice de Competitividade Mundial 2014, ficando em 54º no ranking geral composto por 60 países
E tudo fica babando com isso imbecil, vai pra China
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