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O LEGADO DE FERNANDO SPENCER

Na década de 70, no Recife, o Diário de Pernambuco era líder absoluto entre os veículos impressos do Estado. Tinha mais força do que o rádio e a televisão. O jornal era o melhor na cobertura política, econômica, nos esportes e na cultura. Neste último setor, chique mesmo era ler o Caderno Viver, comandado por Leda Rivas. Na última página, quase sempre, a coluna imperdível de Fernando Spencer, sobre cinema.

Pelo menos uma vez por semana o jornalista e crítico de cinema divulgava a opinião de leitores com uma seleção dos “10 melhores filmes de todos os tempos”.

Normalmente entravam nas relações filmes como Casablanca, Ladrões de Bicicletas, Ben Hur, Luzes da Cidade, Um Corpo que Cai, Assim Caminha a Humanidade, Os Brutos Também Amam, Crepúsculo dos Deuses, A Noviça Rebelde, O Poderoso Chefão, E O Vento Levou e muitas outras obras primas da sétima arte.

Fernando Spencer, assim como Celso Marconi, do JC, marcou época na capital pernambucana. Além de crítico, tornou-se também cineasta, influenciando toda uma geração de jornalistas e cinéfilos, como Ernesto Barros, Paulo Caldas e Cláudio Assis.

Na segunda-feira, dia 17, Fernando Spencer morreu aos 87 anos de idade na cidade do Recife, onde foi sepultado. Trabalhou mais de 40 anos no velho Diário e deixou uma obra de mais de 30 filmes, de ficção e documentários. Era um dos “Patrimônios Vivos de Pernambuco”, honraria concedida pelo Governo do Estado aos que contribuem com a cultura. Deixa saudades e muitas lições para os que convivem com o mundo das artes.

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