PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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COMISSÃO DA VERDADE INVESTIGA MORTE DA GARANHUENSE RANÚSIA RODRIGUES

Os integrantes da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara  realizam, no próximo sábado, dia 27,  a partir das 14h, sessão pública na Câmara Municipal de Garanhuns. A solenidade acontece dentro da programação oficial do Festival de Inverno do município. É a primeira fora do Recife e Região Metropolitana.

O evento será aberto pelo presidente da Casa Legislativa,  vereador Audálio Filho. A ex-militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, Ranúsia Rodrigues, natural da cidade, será homenageada pelos 40 anos de sua morte. Roberto Franca, membro da Comissão, explicará os detalhes das investigações deste caso. A irmã dela, Rildete Rodrigues também participa da solenidade.

O público pode participar. O microfone do plenário vai estar aberto para que a sociedade possa trazer informações que contribuam com o trabalho da Comissão em busca da verdade. Durante a sessão pública, o ex-assessor de Miguel Arraes, ex-militante do MDB e advogado aposentado, Ivan Rodrigues, 85 anos, (natural de Garanhuns) dar[a depoimento sobre a época do golpe civil militar de 1964. Ele é considerado, pelos membros da Comissão da Verdade, como um dos importantes testemunhos da história política de Pernambuco.

PARTICIPAÇÃO POPULAR – A participação popular nas sessões públicas tem sido fundamental para ajudar no trabalho da Comissão Dom Helder Câmara. São depoimentos e informações que chegam de várias partes do país e até do exterior, e que auxiliam no resgate da história de mortos e desaparecidos políticos pernambucanos. Em Garanhuns, uma equipe da Comissão da Verdade vai estar pronta para receber fotografias, documentos, vídeos além de outros objetos que façam parte de acervos pessoais das vítimas da repressão.

O CASO RANÚSIA - A versão oficial divulgada pelos órgãos de segurança à época relata que a garanhuense Ranúsia Alves Rodrigues, Almir Custódio de Lima e Ramires Maranhão teriam participado de um suposto tiroteio na Praça Sentinela, em Jacarepaguá/RJ, em 27 de outubro de 1973, e acabaram mortos. O caso dos ex-militantes foi tratado pela Comissão, em sessão pública, no Recife, em março de 2013.

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