A
Jornada Mundial da Juventude será, com certeza, o evento do ano no Brasil.
Atrairá muito mais gente ao Rio de Janeiro do que a Copa do mundo de futebol e
as Olimpíadas. A Confederação Nacional do Comércio divulgou uma pesquisa
estimando que a Jornada injetará cerca de R$ 275 milhões na economia da cidade,
especialmente em hotéis, companhias aéreas e supermercados. Tudo isso além da
divulgação de uma imagem positiva da cidade, fazendo propaganda do seu
potencial turístico e dos grandes eventos desportivos nos próximos anos.
Mas
as maiores vantagens desta 28ª JMJ para o Brasil não são as quantificáveis. O
evento vem sendo preparado há meses na maioria das cidades do país, gerando uma
grande onda de otimismo e esperança, recrutando milhões de jovens para
experimentarem sólidos valores morais, cívicos e espirituais. O Papa Francisco
já acenou que vai mencionar, em seus discursos durante a Jornada, as recentes
manifestações que a juventude brasileira tem feito pelo país criticando a
corrupção na política e exigindo melhorias nos serviços públicos. O primeiro
Romano Pontífice latino-americano, que até o início desse ano era usuário do
sistema público de transporte em Buenos Aires e atendia a comunidades em
favelas, vai endossar o clamor das nossas ruas.
A
experiência das JMJ’s anteriores mostra que no pós-evento costuma haver, nos
países sede, um significativo crescimento de participação dos jovens nas
comunidades eclesiais, um aumento notável das vocações sacerdotais e religiosas
e o surgimento de várias iniciativas de voluntariado beneficente. A Jornada não
é um evento isolado, mas uma alavancada no que a juventude tem de melhor para
colaborar na construção de um mundo novo, mais justo, pacífico e fraterno.
Portanto, não haveria momento mais propício do que esse para a Jornada
acontecer no Brasil.
Lembro-me
que o escritor ateu Mario Vargas Llosa, peruano prêmio Nobel de literatura,
publicou um artigo no jornal El País logo após a Jornada Mundial da Juventude
de 2011 na Espanha. Ele concluía dizendo: “Crentes e não crentes devemos nos
alegrar pelo ocorrido em Madri nesses dias em que Deus parecia existir, o
catolicismo ser a religião única e verdadeira, e todos como bons meninos
marchávamos de mãos dadas com o Santo Padre até o reino dos céus”. Alguém o
interpretou como irônico. Eu leio de outra forma: mesmo os agnósticos e ateus
devem reconhecer que essa confraternização de povos e essa manifestação de
alegria sóbria e esperançosa dos jovens só podem ser boas para o nosso país.
Pe.
Juliano Ribeiro Almeida
Sacerdote
da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim-ES
Fonte: Blog do Padre Emérson/Facebook do Pe. Lázaro
Mario Vargas Llosa NÃO é bom caráter. - Ele mudou de posição / ideologia política, a troco de vantagens para seu filho, Alberto Vargas Llosa. - Também, agrediu o escritor MAIOR Gabriel García Márquez, por ciúmes e inveja. - Isto é, gratuitamente. - Por isso, NÃO sei se ele foi irônico ou sacana, no comentário acima. - Se aquilo trouxe alguma vantagem, alegria ou esperanças para os jovens, tudo bem. - Contudo, não acredito nessas "boas intenções" de indivíduos com essas más qualidades!! - E não esperem coisa boa nas ideias de Vargas Llosa./.
ResponderExcluir