JUIZ ATENDE PROMOTOR E PROÍBE TORCIDA ORGANIZADA DO PESQUEIRA NO GIGANTE DO AGRESTE

O juiz Marcelo Marques Cabral, da 3ª Vara Cível de Garanhuns, atendeu a ação cautelar do promotor Alexandre Bezerra, representante do Ministério Público, que solicitou a proibição de integrantes da torcida organizada do Pesqueira, nos jogos realizados no Estádio Gigante do Agreste.

O magistrado levou em conta a argumentação do promotor, que citou a baderna, alterações, tumultos e até agressões físicas, ocorridas quando do jogo entre o Pesqueira e o Serra Talhada. Segundo o juiz a situação narrada é extremamente grave e pode resultar em danos materiais ao Sete de Setembro e à própria cidade de Garanhuns.

Dr. Marcelo Marques Cabral frisa que o problema das torcidas organizadas vem se avolumando em todo o país, de maneira fascista e aviltando a dignidade da pessoa humana. Cita ainda o Estatuto do Torcedor, lembrando que é dever do Poder Público prevenir a violência nos estádios.

Conforme a solicitação do promotor Alexandre Bezerra, atendida pela Justiça, estão proibidas no jogo do Pesqueira as torcidas organizadas, inclusive a denominada “Grito de Águia”, além de charangas, ou bandeiras com mastros, nas imediações do campo do Sete, nos dias de jogos, no raio de mil metros ao entorno do estádio.