A segunda noite do
Garanhuns Festival Jazz, neste domingo, dia 10, tem grandes atrações, com destaque
para a americana Tia Carrol e a paulista Nathalie Alvim.
Os shows começam na Guadalajara
com Marcos Cabral, músico competente e um dos grandes guitarristas de
Pernambuco e do Brasil, na atualidade.
Depois da atração
local a apresentação será da cantora argentina Sol Alac, que no seu repertório
costuma juntar bossa, jazz, rock e tango. Iniciou a vida artística como atriz,
mas depois tomou gosto pela música e se consagrou. Já fez shows na Espanha, no
Brasil, nos Estados Unidos e em Paris.
Americana da
Califórnia, Tia Carroll foi considerada pelo jornal Washington Post como a nova
diva do blues. Já esteve em festivais em Viçosa (MG) e Paraty (PE), mas é uma
novidade em Pernambuco. A cantora, de voz forte e de muita presença no palco,
começou sua carreira musical na igreja, até descobrir o blues e o soul. Deve
atrair muita gente à Suíça Pernambucana no domingo, dia 10.
O paulista Igor Prado
divide o palco da Guadalajara com Tia Carroll. Com 11 anos de idade ele já se
interessava pela guitarra e cedo começou sua carreira musical. Formou sua
própria banda e com ela tem se apresentado no exterior e no Brasil, tocando um
blues de primeira. Com os shows e os discos gravados obteve reconhecimento
nacional e internacional como um dos grandes músicos da atualidade.
Outro paulista,
Lancaster, cantor e guitarrista, é aclamado como um dos maiores nomes do blues
no Brasil, com toques latinos e de soul music. No início da carreira, há 17
anos, foi influenciado por nomes como Albert Collins e T. Boné. Mas
recentemente, por músicos do porte de Carlos Santana e Ronnie Earl.
Adriano Grineberg, que
aparece como o último nome das apresentações do domingo, é um cantor de voz
potente e também pianista. Já dividiu palco com nomes como Arnaldo Antunes,
Pitty, Paralamas do Sucesso e Marina Lima. O artista faz uma fusão do blues
tradicional com rock, folk, surf music e country.
O Garanhuns Jazz
Festival ainda tem no domingo à tarde a apresentação no Pau Pombo. A banda Sam3a (Samba 3 A ) passeia pelos antigos
sambas de Noel Rosa e Cartola, pela bossa-nova de João Gilberto, Tom Jobim e
Chico Buarque e pela modernidade do jazz e do blues, misturado ao funk, frevo e
xote nordestino.
Fotos: Nathalie Alvim (paulista), Sol Alac (Argentina), Tia Carroll (americana) e Adriano Grineberg (paulista).
Nenhum comentário:
Postar um comentário