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JABOR DEFENDE OPOSIÇÃO DA GRANDE IMPRENSA

O cineasta e jornalista Arnaldo Jabor, em artigo publicado no Estado de São Paulo, defende o papel da Globo, Folha de São Paulo, Estadão e outros veículos da grande imprensa por fazerem oposição ao governo do PT. Segundo o articulista, "o petismo corrupto bolchevista" tentou tomar conta do Estado na primeira fase da Era Lula, mas o país foi salvo pelo ex-deputado Roberto Jefferson.

Confira o artigo de Jabor, já conhecido pelas suas críticas à esquerda:

Antes do fim do ano fiz uma palestra para alunos de jornalismo. Falei-lhes deste "quarto poder" tão importante em um país onde a crise paira como uma espada sobre nossas cabeças, onde não se consegue aprofundar reformas contra a muralha de interesses fisiologistas que nos dominam. Temos uma presidente com claros desejos de modernização, mas impedida pelo Legislativo com mais de 300 picaretas de plantão como denunciou uma vez o ex-Lula, que também impede que ela saia dos "porões da ineficiência", induzindo-a a manter a linha de intervenção estatal em tudo, a bater cabeça para os medíocres "peronistas de direita" que infestam o governo. Agora, a barra vai pesar mais ainda com a subida do lado podre do PMDB à presidência das casas do Congresso e 2013 será um ano de lutas entre Atraso e modernização, com a nação impedida de adotar as óbvias medidas de progresso que todos os grandes economistas do mundo recomendam. Com uma oposição desagregada e covarde que traiu até suas próprias vitórias, nossa Imprensa ainda livre (apesar dos bolchevistas que tramam nossa "argentinização") é a única voz para defender a sociedade. 

Perguntei aos estudantes: o que nos move? Claro que as empresas querem lucro, profissionais querem viver, comer, aparecer, sim, mas afinal que grão de esperança ou romantismo treme em nossos textos? Amor à pátria, busca de harmonia, combate ao crime e à mentira? O quê? 
A imprensa democrática cumpre um papel imenso nesse vazio reflexivo em que nos meteram há quatro séculos. Temos uma população mergulhada na ignorância, fácil de enganar; vejam as multidões de vítimas de evangélicos corruptos e os milhões de votos do neo-cabresto moderno: os "bolsistas da família". 
Acho que o catastrofismo beneficia o atraso e aqueles que vivem do erro nacional, dos buracos das instituições, da fraqueza de nossa formação. Falei que somos todos parte do "grande erro" e que devemos nos incluir no que criticamos. Não concordo com articulistas que se salvam do abismo, que falam como se não fizessem parte do País. 
Os fatos estão cada vez mais além das interpretações, os crimes ocorrem numa velocidade de jatos e as formas de combatê-los se arrastam. Pode ser que agora, com o exemplo de grandeza dado pelo STF, diminua o descaro com que os criminosos agem, sabendo-se impunes. Mas a resistência do atraso é imensa, comandada pelo nefasto Sarney, o "aliado" que vai estimular a guerra entre Legislativo e Judiciário, como já anunciam oportunistas e ladrões. 
Falei que ficar na dualidade antiga de esquerda x direita não esgota a análise dos fatos. A agenda progressista do Brasil é outra - o que nos paralisa não é a malignidade de grupos ou "imperialismos", mas velhos vícios ibéricos que nos impedem de progredir.
Lembrei-lhes que nossas doenças são a corrupção endêmica, o burocratismo paralisante, o clientelismo cordial, o personalismo ridículo, o arcaísmo das leis, a ausência de noção de "república". O jornalismo tem de ser uma "psicanálise" de nossos vícios e não a mera procura de culpados. 
Disse-lhes que no seio do romantismo revolucionário dos anos 60, havia uma "finalidade" a se atingir, uma utopia que substituía o presente e o "possível" pelo imaginário. Esse pensamento mágico destrói a administração da vida real em nome de um futuro que não chega nunca. Hoje, temos de aceitar que nunca teremos um País perfeito, resolvido; nunca chegaremos "lá". E isso é bom.
O fracasso da esquerda em 64 e depois o suicídio da guerra urbana mostraram o absurdo heroico e frágil do voluntarismo. Houve um real espasmo de democracia nos anos seguintes a 85, mesmo com as tragédias que começaram com a morte de Tancredo até a hiperinflação dos anos 80 até 1994. 
Agora, estamos em uma fase em que o perigo é o eterno pêndulo entre liberalismo e Estado centralizador. Temos uma atávica fixação no "Estado salvador". 
A complexidade lenta da democracia traz saudades do simplismo velho de guerra. Na primeira fase da era-Lula, o petismo "corrupto-bolchevista" tentou tomar o Estado mas, espantosamente, fomos salvos pelo Jefferson, com sua legitimidade de mensaleiro confesso.
O perigo atual é o regresso à burrice. Aos poucos, o rabo do lagarto do atraso pode se recompor. Com um leve sabor de sacrilégio, disse-lhes que no Brasil só um choque de empreendedorismo privado pode destruir o "bunker" de ação do estamento patrimonialista que nos anestesia. Não adianta anunciar catástrofes; é preciso ensinar a população a se defender do Estado vampírico. O resto - disse-lhes - é papo morto.

8 comentários:

  1. Muito bom artigo, caro amigo Roberto Almeida. Concordo com vc e Jabor que nós, cidadãos, e a pequena, media e grande imprensa, devemos sim fazer oposição a esta quadrilha chamada PT que se apoderou do governo do nosso querido Brasil. Valeu mesmo pelo artigo e por ter coragem de mostrar a cara. Rita de Cássia, Heliópolis.

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  2. Caro Roberto Almeida... dias atrás tivemos um artigo de sua autoria publicado e que causou alguns debates acalorados, tendo como base opções partidárias.
    Gostaria de ver uma colocação pessoal do caro amigo quanto a este artigo do companheiro Arnaldo Jabor.

    Imprensa Livre ou a mordaça Petralha?

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  3. Em linhas gerais um grande artigo apesar de achar o Jabor um oba-oba inveterado. Que o Estado vai consumir esta nação toda, o que vem tentando fazer desde o descobrimento, é um fato. E o PT parece que veio para terminar sua missão. E como o articulista diz, só a imprensa independente salva.

    Outro dia comentei um texto no Blog do Alexandre Marinho, de um tal de Congresso em Foco, que dizia que era Dilma que estava salvando o Brasil. O comentário foi publicado (agradeço) e quem quiser ler pode ir lá. Cito isto aqui para dizer que em matéria de citações (nos presentes casos) o Roberto Almeida está melhor colocado para mim do que o Alexandre Marinho. Ambos não revelam com o que discordam ou concordam de sua citações, mas, se concordarem plenamente com ambas: Salve Roberto!

    Lucinha Peixoto (Blog da Lucinha Peixoto)

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  4. Interessante, quando a globo dominava o serviço de mídia ao governo federal na época do lula, a mesma não encontrava assunto para falar do PT e seus aliados, porque tinha 95% dos contratos com o governo na época. No segundo mandato do lula quando o mesmo abriu concorrência em busca de preços e abrir espaço para outras emissoras, deste então a mesma tem assuntos diversos. Com relação o PSDB que afundou SP e outros estados a mesma não fala nada, porque este mesmo partido também defende bandidos...

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  5. Não tem nenhuma novidade no artigo de Jabor. O interessante é que, acho que nosso Roberto Almeida finalmente está abrindo os olhos diante destes nefastos governos petistas. Será mesmo? Se for , parabéns, pois o pior cego é aquele que não quer ver. Parabéns Roberto. Digo, velho Roberto. Rafael Brasil.

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  6. José Fernandes Costa8 de janeiro de 2013 às 22:13

    O Arnaldo Jabor é um camaleão que vive muito bem por fazer críticas. - Só. - Onde é que há imprensa livre no Brasil? - São os jornalões do Sudeste? É a Veja dos Civitas? É a revista Época, da Globo? - Quais são esses tais periódicos livres? - São Paulo é o exemplo do caos no Brasil. - Quem é que domina a política de São Paulo? - O tucano representante da Opus Dei, no Brasil, Geraldo Alckmin. - Olhem para a segurança pública de São Paulo. Observem os serviços de saúde de São Paulo! - E ainda nos vem um outro grande sacana, o Roberto Freire, pleiteando juntar-se ao Zé "Cerra". Para quê? - Para nada. - Querem se aproveitar da coitada da Marina Silva pra jogá-la na fogueira! - São muito canalhas esses pilantras. - E o povo acreditando nessa gente. - São Paulo, em matéria político-eleitoral, é um retrato do descalabro típico, pintado em tela gigante!/.

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  7. José Fernandes Costa9 de janeiro de 2013 às 06:42

    Quando eu perguntei sobre a imprensa livre, ENTENDAM livre como ISENTA, DESOBRIGADA, INDEPENDENTE. - É a essa imprensa desobrigada das amarras do capital público e outros interesses inconfessáveis que me refiro./.

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  8. Parabéns Roberto Almeida pela matéria, digna da realidade do Brasil atual.

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