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O DIA EM QUE A TERRA PAROU - FILMES INESQUECÍVEIS - 95º

O gênero ficção científica sempre empolgou no cinema, que além de instigar a imaginação pode usar os recursos visuais para ilustrar a criação de roteiristas, deslumbrando a legião de expectadores.

Lembro quando ainda era jovem e sonhador,  de algumas sessões no Cinema Veneza, especialmente com a série De Volta para o Futuro e ET-O Extraterrestre, este último já comentado nesta série.

Filmes feitos mais para divertir, que levavam à juventude da época ao delírio, com cenas de aventuras incríveis – os heróis sempre triunfando, para alegria de todos nós que estávamos na torcida.

Dos muitos trabalhos que conferi neste gênero, dois em especial me deixaram uma forte impressão até hoje. O primeiro deles é o clássico “O Dia em que a Terra parou”, de Robert Wise, o mesmo cineasta que dirigiu o ótimo “A Noviça Rebelde”. Aqui nos referimos à obra de 1951, pois uma outra versão, de 2008, está muito aquém do original.

O outro filme de ficção científica que gostei muito foi “A Máquina do Tempo”, de 1960. Uma outra versão, de 2002, também não faz jus ao trabalho pioneiro de George Pal, baseado no livro de H.G. Wells.

Nós temos no longa de Pal uma viagem deliciosa pelo tempo, onde o personagem visita diferentes épocas da história, vendo de perto as guerras do passado e antevendo como pode ser o futuro.

Vamos nos fixar, porém, no filme O Dia em que A Terra Parou, obra que deve ter impressionado o cantor e compositor Raul Seixas. O artista, na década de 70, compôs uma música com o mesmo nome da obra cinematográfica e lançou um álbum utilizando também esse título.

Em 1951, quando Robert Wise lançou o seu filme, os recursos técnicos eram paupérrimos, comparados aos de hoje. Os famosos efeitos especiais utilizados atualmente, com uso de computadores e tudo mais, simplesmente inexistiam. Nem por isso o diretor americano deixou de realizar um clássico de grandes qualidades, que certamente inspirou os cineastas das décadas seguintes, como o próprio Steven Spielberg.

O Dia em que a Terra parou foi lançado apenas seis anos depois do final da segunda terra mundial. E quando chegou às telas o mundo já vivia a “Guerra Fria” dividindo o planeta, à frente Estados Unidos e a Rússia.

As perspectivas de novas guerras e destruição eram visíveis. O homem não aprendia a lição e com sua teimosia colocava em risco até mesmo a vida na Terra.

É nesse contexto que se desenrola a trama do filme, que traz uma mensagem pacifista muito forte.

Um disco voador enorme pousa no centro de Washington, capital dos Estados Unidos. Da nave espacial sai um emissário interestelar, chamado Klaatu, com a mensagem que a guerra em nosso mundo deve parar.

Os habitantes do planeta Terra não param para ouvir. Ao contrário, cercam o disco com todo aparato bélico possível e terminam por ferir o extraterrestre.

Guardando a nave especial fica o gigante Gort, um robô de mais de dois metros, invencível e indestrutível, com poder para destruir o planeta.

Klaatu, que foi levado ferido a um hospital, conhece a bela Helen. Inteligente e sensível, a mulher atenta para a mensagem de paz que veio do espaço e percebe o perigo que a civilização está correndo. Cabe a ela ajudar o personagem principal e levar a Gort a mensagem capaz de evitar a destruição.

Imagine você, caro leitor, que o robô é interpretado por um ator, um chinês de 2,35 m, que sofreu horrores sobrecarregado pela roupa pesada.

Algumas cenas, assim, podem parecer muito pobres ou mesmo grotescas, quando hoje temos tantas tecnologias para produzir filmes de efeitos especiais perfeitos.

No início dos anos 50, no entanto, Wise impressionou o público e conduziu o seu trabalho de forma correta, aliando à ficção uma boa carga dramática e passando a sua mensagem pacifista sem exageros ou dramalhões.

Um bom elenco, uma excelente fotografia em preto e branco, uma adaptação correta do conto de Harry Bates, fazem de O Dia em que a Terra Parou um dos melhores filmes de ficção feitos até hoje, além de ser um dos pioneiros do gênero no cinema.

Uma outra qualidade apontada pelos críticos, nesta obra, é que ela pela primeira vez deu um tratamento adulto a um tema antes dedicado só às crianças e adolescentes.

Vi pela primeira vez em casa, numa das sessões do Tele Cine Cult. Não tenho ainda uma cópia em casa, mas vou dar um jeito de conseguir, pois é um filme para ver, rever e guardar na coleção de obras primas. (Principais fontes de consulta: “1001 Filmes para ver antes de Morrer e o Site Cine Ronda).

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