As histórias de Aluízio Alves (foto), natural de Correntes e que durante anos comandou o programa Ronda Policial, na Rádio Jornal Garanhuns, rendem com certeza um ótimo livro. Conversando com funcionários da emissora da Avenida Rui Barbosa ouvi casos muito interessantes. Um deles conto aqui para o leitor: um policial militar da cidade resolveu implicar com a Rádio JC. Aplicou nada menos do que 14 multas no carro de reportagens da antiga Difusora. Aí chega ao município, para uma visita, o então governador Joaquim Francisco que tem uma entrevista agendada com Aluízio. O radialista inicia a conversa com rasgados elogios ao governante, enaltecendo inclusive as blitzes realizadas no trânsito. Aproveita e cita o número de multas exorbitantes do carro da rádio. Tudo isso no ar. Joaquim pede para ver as notificações, chama o ajudante de ordens e dentro de poucos minutos, enquanto prossegue a entrevista, todos os policiais envolvidos com o trânsito estão reunidos no quartel. Resultado: todas as multas foram tiradas, o PM que estava implicando com a emissora foi identificado e posteriormente transferido para Cabrobó ou Orobó, um lugar desses.
O homem da Ronda Policial literalmente não brincava em serviço. Aluízio Alves morreu quatro anos atrás (completados em dezembro passado) e foi sepultado em Garanhuns com uma multidão acompanhando sua última viagem. (A foto foi originalmente publicada no blog de André Costa).
NOMES DE RADIALISTAS COMO ALUÍZIO ALVES E SOLON GOMES, NÃO PODEMOS ESQUECER;BEM COMO DO SAUDOSO IVO DE SOUZA.
ResponderExcluirNunca mais a Ronda foi a mesma sem Aluizio.
ResponderExcluirEngraçado Roberto, tu vive falando aqui de coronelismo e sai com uma história dessas!!
ResponderExcluirNão há nada de engraçado nem de interessante em agir com abuso de autoridade e poder.Se existia um implicância e fosse comprovado isto, o policial poderia ser punido administrativamente, as multas retiradas, porém, ficaria lotado em seu lugarzinho e não transferido como punição.
Deviam pensar mais quando escrevem.
Luiz Lira
São Bento do Una
Luiz Lira não entendeu o espírito da coisa o jornalista não quis exaltar o coronelismo de Joaquim Francisco e sim a vivacidade do saudoso Aluízio Alves.
ResponderExcluirAqui pra nós teresa, o Roberto teria outros exemplos de vivacidade e espírito aguerrido do qual nosso saudoso Aluizio Alves era possuidor, no entanto , ao se colocar desta forma , faz sim, apologia ao Coronelismo, que pena!
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