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GILVAN LEMOS É O MAIS NOVO IMORTAL DE PERNAMBUCO

SÃO BENTO ESTÁ DE PARABÉNS - Por Orlando Calado

Numa belíssima e concorrida sessão ocorrida, dia 27 de fevereiro de 2012, o nosso conterrâneo Gilvan Lemos tomou posse como sócio da Academia Pernambucana de Letras (APL) na cadeira de 26. Por estar hospitalizado, vítima que foi de uma queda em seu apartamento no centro do Recife, ele tomou posse por procuração sendo no ato representado por sua sobrinha Lívia Valença.

A oração inaugural de Gilvan Lemos foi proferida pelo seu colega Frederico Pernambucano de Melo, sendo vivamente aplaudido pelos presentes, especialmente quando criticou o atual estado de coisas pelo qual passa a literatura brasileira.

Gilvan sofreu o acidente na segunda-feira de carnaval e está hospitalizado em razão de uma torção no tornozelo e sua recuperação será lenta em razão de ser diabético. Apareceram algumas bolhas na perna e é bem provável que passe por uma cirurgia.

A cerimônia foi marcada pela emoção e pelo reconhecimento do mérito, ainda que tardio, de Gilvan seja como romancista seja como contista na preferência de outros. A entrada de Gilvan Lemos na casa de Joaquim Maria Carneiro Vilela é um prêmio à sua grande obra de ficcionista, considerado um dos melhores no atual panorama literário. A eleição, por unanimidade, quando obteve os 33 votos, foi fruto do empenho de Fátima Quintas e outros colegas que o "convocaram" a assumir o lugar que há mais de trinta anos seria seu.

Registre-se que, na sessão de posse, usaram a palavra enaltecendo os méritos de Gilvan Lemos os seguintes acadêmicos: Abdias Moura, José de Souza Alencar, Rostand Paraíso, Lucilo Varejão Neto e o desembargador Nivaldo Mulatinho que segundo Fátima Quintas, presidenta da APL, é o maior conhecedor da obra gilvaniana.

São Bento do Una está de parabéns. Um seu segundo filho passa a integrar o mais alto sodalício pernambucano, Gilvan de Souza Lemos, nascido em 1° de julho de 1928. O primeiro foi Zeferino Cândido Galvão Filho, nascido na fazenda Ingá em 9 de maio de 1864 e falecido no Recife no dia 1° de fevereiro de 1924 e, por questões geográficas, mais ligado à nossa vizinha Pesqueira naqueles tempos de caminhos precários.

A cidade São Bento do Una, o Estado de Pernambuco e o Brasil estão de parabéns. A justiça embora tardia foi feita. E a Academia Pernambucana de Letras está enriquecida. (Foto de Gilvan Lemos: Diario de Pernambuco).

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