A FESTA DO BOM JESUS

Amigos (as),

A vida sempre foi cantada em verso ou em prosa como algo complexo que trás em si contradições indecifráveis. Um dos livros sapienciais da Bíblia diz: “o que leva o homem da vida? Trabalhar de sol a sol... depois vem a morte” e daí? Willian Shakespeare através do famoso personagem Hamlet começa dizendo que a vida é obra prima da natureza, maravilha das maravilhas, e termina dizendo que ela é a quinta essência do pó. Por que a vida é motivo de tantas interpretações e contradições? Ela de fato é angústia e alegria, tristeza e esperança.

Por tudo isso é que a festa ocupa um lugar central na vida humana. Com alegria celebramos a 174ª Festa do Bom Jesus dos Pobres Aflitos, para os filhos ausentes e filhos presentes, somos todos filhos desta terra, devotos do Bom Jesus.

Nestes dias podemos deixar a gramática de lado e dizer: Ói eu aqui de novo Bom Jesus, vim para dizer que desde criança tenho por ti um misto de medo e amor. Vim para pedir sua bênção, sua proteção. Vim para lembrar do meu batismo, da minha primeira comunhão, do meu casamento. Vim para lembrar meu pai, minha mãe. Vim pagar uma promessa, rezar um Pai Nosso, acompanhar a procissão, visitar os parentes, tomar uma cerveja nesta Terra do Rio Una. Vim ver Fafá de Belém, José Augusto, os artistas de São Bento do Una. Vim porque senti saudades, saudades de que? Não sei. Mas o poeta diz: saudade é aquilo que fica, daquilo que não ficou. Eu não sei explicar. Mas, o Bom Jesus nos entende e nos acolhe.

Sua bênção Bom Jesus para todos nós!

Pe. Aldo Mariano